Dois novos artistas estão com obras na Exposição de Artes no Hall da Academia até o dia 31 de outubro.
Desta vez quem expõe o trabalho é Rodrigo Dantas com a técnica SUMI-Ê de pintura oriental e Cauê Lozareth, biólogo que registrou imagens no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Sobre Rodrigo Dantas
O SUMI-Ê é uma técnica de pintura oriental que floresceu nos mosteiros Zen-Budistas à partir do Século X. Seu objetivo é ser um caminho espiritual buscando uma conexão entre o praticante e a essência do Universo. Suas pinceladas são rápidas, como um golpe de espada, e a mente do artista precisa estar livre de qualquer tipo de pensamento, valorizando a intuição e energia. O SUMI-Ê foi muito praticado pelos SAMURAIS (Guerreiros Japoneses) que seguiam O “Caminho do Pincel e da Espada”- 'BUN BU RYO DO” com o propósito de acalmar o espírito e buscar uma tranquilidade interior. O Artista (Rodrigo Dantas) treina artes marciais desde os 7 anos e aprendeu o SUMI-Ê em 1998 com a Monja Zen Budista Alemã Rita Bohn. Praticante de KENDÔ (esgrima japonesa) e do SUMI-Ê (pintura), busca através destas práticas uma reflexão interior e um caminho de melhoria para contribuir com o próximo. O caminho do Jita Kyoei (“Importância da solidariedade humana para o melhor bem individual e universal). A exposição aborda o BAMBU, que é um dos principais temas da pintura ZEN. Ele é símbolo de resiliência e força. Durante a tempestade entra em harmonia contra a força violenta e com flexibilidade não quebra. Seu centro é oco, o que representa o VAZIO, que no ZEN é necessário para assimilar novos aprendizados e ter transformações internas. O Bambu cresce ao lado de outros BAMBUS, juntos são mais fortes, sendo exemplo de colaboração e do viver em comunidade. Este tema representa as virtudes da Humildade, Gratidão, Colaboração, Propósito, Energia interior e Respeito Mútuo.
Sobre Cauê Lozareth
Biólogo, professor e pesquisador, desde criança apaixonado pela natureza, sua biodiversidade e seus processos biológicos/ecológicos. Desenvolve pesquisa em ecologia e os recursos naturais. Apaixonado pela Savana brasileira (cerrado), morou no Parque Nacional da Serra da Canastra-MG, onde trabalhava monitorando e realizando seus registros fotográficos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
A cada 15 dias, dois novos artistas poderão expor seus trabalhos.
Para participar, o interessado deve consultar o regulamento e, em seguida, registrar seu nome na lista de interesse. O contato deve ser feito através do Whatsapp (16) 99278-9925.