Um megaevento, que ganhou o nome de Live Aid, foi criado para conscientizar a população sobre a fome e a pobreza na Etiópia, mas acabou também marcando a história da música, com a presença de renomados artistas e grupos de rock.

Os locais escolhidos para os shows, que aconteceram no dia 13 de julho de 1985, foram o Estádio JFK e o Estádio Wembley, e o evento foi transmitido ao vivo para diversos países. Na ocasião, o cantor e baterista Phil Collins propôs que a data, dia 13 de julho, fosse lembrada como o Dia Mundial do Rock.

Apesar do título “Dia Mundial do Rock”, a data, na verdade, é comemorada apenas no Brasil, tornando-se popular em todo o país desde 1990. Em 2016, o São Carlos Clube passou a incorporar em seu calendário o evento Rock no Bosque, no qual diversas bandas da região agitam o espaço.

Em virtude do cenário pandêmico que ainda enfrentamos, em 2021, novamente não será possível realizar o evento, mas aproveitaremos para relembrar aqui, com saudosismo, as bandas e músicos que esquentaram nossas noites de julho com muita originalidade em suas apresentações:

A abertura do primeiro Rock no Bosque, em 2016, ficou a cargo da banda U2 Limeira, que trouxe em seu repertório todas as fases do grupo irlandês liderado por Bono Vox, incluindo grandes sucessos como “Sunday Bloody Sunday” e “With or Without You”.

Na sequência, The Lost Trouble Boys colocou muita energia em sua apresentação dos clássicos do rock. Fechamos o evento em grande estilo, com a apresentação da banda Top Gun's e os grandes e inesquecíveis hits do Guns N’ Roses.

Em 2017, a abertura da segunda edição do evento foi na Sede Avenida e deu destaque ao Rei do Rock. O aquecimento foi feito por Mayra Aveliz e Mateus Morón, trazendo o melhor do blues. Na sequência, o grupo Léo Presley e a Máfia de Memphis prestou grande homenagem a Elvis, trajando figurinos e portando instrumentos idênticos ao do grande ícone do rock.

Nos outros dias de evento, a programação seguiu na Sede de Campo, com quatro bandas, food trucks e quatro motoclubes de São Carlos.

A banda No Quarter apresentou os clássicos de Led Zeppelin, como “Immigrant Song”, “Moby Dick”, “Whole Lotta Love” e outros sucessos. Já a Queen Tribute Brazil, primeira banda cover do Queen no Brasil, fechou a primeira noite executando fielmente clássicos memoráveis, como “We Will Rock You”, “Radio Ga Ga”, “We Are the Champions”, “Love of My Life”, dentre outros.

No segundo dia, a banda O Bardo e o Banjo trouxe o bluegrass, estilo tradicional norte-americano que mescla música irlandesa e country. E, para fechar o evento com estilo, a banda NaContraMão fez um excelente tributo ao Creedence.

Em 2018, o Rock no Bosque foi dividido em três sextas-feiras, com várias opções de food trucks e três bandas locais.

Quem abriu a programação foi o grupo Tux’s, com um repertório único e diferenciado que ia do rock clássico ao alternativo.

Tarja Preta, que estampa no currículo mais de 20 anos de estrada, algo raro para bandas independentes, fez um show com canções inéditas, além de interpretações originais para Elvis Presley, Erasmo Carlos, Raul Seixas, Cartola, The Doors, Amy Winehouse, Ramones, Red Hot Chili Peppers, dentre outros.

O Trio Gigante encerrou o evento com clássicos do rock e arranjos envolventes, incluindo solos e ritmos que contagiaram o público.

Em 2019, o evento tornou-se ainda maior, com a presença de Lobão e duas bandas covers:

Baronesa, cujo repertório vai do blues romântico ao mais puro rock ‘n’ roll, foi criada e inspirada em Cazuza e Barão Vermelho. 

Já a Rockinstones executou fielmente as melhores músicas dos Dinossauros do Rock, trazendo ainda o visual, trejeitos e os mesmos instrumentos dos lendários músicos do Rolling Stones. Festa do Rock, um projeto com duas bandas, apresentou só clássicos do rock nacional e internacional. 

Fechando o evento, Lobão subiu ao palco para tocar seus grandes e nostálgicos sucessos. 

Quem aí está com saudades do Rock no Bosque? Esperamos que, em breve, possamos anunciar nossa próxima edição!

Vida longa ao Rock and Roll!