Muita coisa mudou desde que o São Carlos Clube passou a oferecer a opções aos associados de trazerem seus filhos para a Colônia de Férias, nos meses de janeiro e julho, muitos anos atrás.
Hoje, somos a maior Colônia de Férias da cidade, seja pelo número de crianças atendidas, perto de 400, seja pelo número de monitores, 30, seja pelas semanas que o evento ocorre, 4 e também por atender um público a partir dos 3 anos.
E a programação, parecida com as de acampamentos em hotéis e resorts, explica o coordenador da Colônia, Eduardo Pedroza, o Duzão, é pensada para cada faixa etária. Além de estudantes de Educação Física, nessa edição foram contratados como monitores, estudantes de Pedagogia da Uniararas, Unicep e UFSCar, que se mostrou uma aposta acertada. “Especialmente no Catatau e Turminha, os mais novinhos, essa escolha fez muita diferença. Além de terem didática, também sabem como direcionar as atividades e brincadeiras para lidar com essa faixa etária”, ressalta.
Maria Tábita Ferreira dos Santos, formada em Pedagogia e com experiência em trabalhar com crianças pequenas, foi uma das contratadas. Ela conta que o planejamento focou nas brincadeiras antigas como dança das cadeiras, pular corda, dentre outras, a fim de desviar o foco de videogames, celulares e tablets, tão comuns hoje em dia. “Saber lidar com a criança facilita o trabalho e, nessa idade, elas precisam também de aconchego. O trabalho diferenciado tem resultados nítidos”, avalia.
A Colônia do Clube também foi pioneira na criação de brincadeiras, como o Canibal e DDDrin, uma espécie de caça ao tesouro com enredos diferentes: em um, o pernilongo traiçoeiro é ‘morto” com bexiga d’água, e no outro vence a equipe que tiver mais cores de tintas, ou seja, as pistas, no braço. Se o Canibal chegar perto, é preciso abaixar e não olhá-lo nos olhos, caso contrário, será pintado com tinta preta e a equipe perderá.
Outras, são copiadas de parques aquáticos, como o skibunda, em que uma lona molhada e ensaboada é posicionada em um barranco para as crianças escorregarem sentadas. Mas outros detalhes também foram levados em consideração, como a saúde das crianças. Todos os pais de alunos com alergias ou algum outro problema de saúde foram contatados via telefone para saberem mais detalhes e como proceder. “O associado gostou dessa preocupação e aprovou a ação”, analisa o coordenador.
Duzão conta ainda que algumas empresas procuraram o Clube interessadas em firmar parcerias e que ficaram impressionadas com o tamanho da Colônia. Entre elas está a Academia O2 Condicionamento Físico Personalizado, que esteve dando uma introdução à ginástica artística, com exercícios com trampolins, camas elásticas e demais aparelhos, despertando o interesse das crianças pelo esporte, mesmo nas férias.
O projeto Ensina Mais ensinou robótica de um jeito diferente: utilizando materiais recicláveis, com experiências fáceis de serem reproduzidas em casa, como foguete de vinagre com bicarbonato de sódio, avião de isopor e mão biônica de papelão.
A Faber Castell fez uma pesquisa com as crianças, ganharam um kit contendo dois lápis pretos, um apontador e uma caixinha de lápis de cor, fazendo a alegria da meninada. A Upper English, parceria de anos do Clube, presenteou os participantes com um squeeze personalizado.
Para a próxima edição da Colônia, em julho, alguns projetos já estão sendo estudados. Dentre eles, está a volta do arborismo, praticado nas árvores do bosque, como há alguns anos. Mas, todos eles dependem da aprovação da Diretoria Executiva. “Ideias não faltam, estamos sempre em busca da excelência no trabalho e, claro, agradar o pequeno sócio”.